As rezadeiras, enquanto importantes personagens da cultura popular, nos servem
de referência para o estudo da memória, uma vez que essa é indissociável da cultura e das instituições sociais. ( Silva, 2009). Nesta perspectiva, este blog pretende discutir a importância cultural do processo de construção de saberes das rezadeiras moradoras do município de Ipirá-Ba.
Pensar em "Ser rezadeira" requer um olhar sensibilizado que perpasse por farias esferas, pois apesar de serem classificadas como integrantes de um grupo, suas formulações são individuais e, sobretudo construídas de forma endêmica. A expressividade de suas práticas devem sobreviver e ultrapassar as barreiras do tempo, seja ela pela conservação da benzedura por diversas gerações, ou pela valoração da comunidade e o ingresso/reingresso dessas rezadeiras no processo de construção transdisciplinar.
Silva, 2009: Disponível em: http://www.cult.ufba.br/enecult2009/19161.pdf
Flávia, bom dia.
ResponderExcluirSou do Rio de Janeiro e fiz uma pesquisa com algumas rezadeiras através de um projeto da Secretaria de Cultura. Estou escrevendo um novo projeto para buscar apoio e desejo trocar informações com pessoas que estão envolvidas nesta temática.
Abraço forte, forte.
Geraldo Bastos
Bom dia Geraldo, que bom que existem outros trabalhos assim.
ResponderExcluirPode contar comigo para o que precisar, o blog esta nascendo ainda, minha proposta é fazer visitas periódicas em Ipirá e montar sempre exercícios de comunicação das rezadeiras com a comunidade, futuramente aprofundar e contar a historia de cada uma delas assim como as influencias da sua construção como indivíduo na representação que "benzer" tem para cada uma delas... Assim pretendo construir, junto com elas e a comunidade, um espaço de interação cultural e valorização das rezadeiras. Quem sabe registra-las?
Você pode me mandar o seu projeto?
Obrigada!
Flávia, boa tarde.
ResponderExcluirDesculpa a demora eu li sua mensagem mas tive envolvidos em algumas atividades que me deixaram com pouco tempo. Te envio meu email pra gente continuar a tratar sobre as rezadeiras.
geraldobastosvencedor@gmail.com e geraldobastos@hotmail.com
Abraço forte, forte.
Olá flávia,
ResponderExcluirEstava fazendo uma breve pesquisa e descobri que fui citada no seu blog. Eu sou a Silva, citada aqui. Escrevo para informar que você pode encontrar minha discertação sobre rezadeiras no site do Domínio Público. o título é: "Heranças Secretas: aa memórias africanas no cotidiano das rezadeiras de Pojuca"Espero que ajude.
Abraço.
Claudia Santos da Silva.